O MERRA-2 (Modern-Era Retrospective analysis for Research and Applications, versão 2) é uma reanálise atmosférica global produzida pelo Gabinete Global de Modelagem e Assimilação da NASA (GMAO). Ele abrange a era de observação de satélites de 1980 até o presente. Os objetivos do MERRA-2 são fornecer um registro homogêneo e regularmente regular da atmosfera da atmosfera global e incorporar aspectos adicionais do sistema climático, incluindo constituintes de gases traço (ozônio estratosférico), representação melhorada da superfície terrestre e processos criosféricos. O MERRA-2 também é a primeira reanálise global da era por satélite a assimilar observações de aerossóis baseadas no espaço e representar suas interações com outros processos físicos no sistema climático.

The Modern-Era Retrospective analysis for Research and Applications, version 2 (MERRA-2) is a global atmospheric reanalysis produced by the NASA Global Modeling and Assimilation Office (GMAO). It spans the satellite observing era from 1980 to the present. The goals of MERRA-2 are to provide a regularly-gridded, homogeneous record of the global atmosphere, and to incorporate additional aspects of the climate system including trace gas constituents (stratospheric ozone), and improved land surface representation, and cryospheric processes. MERRA-2 is also the first satellite-era global reanalysis to assimilate space-based observations of aerosols and represent their interactions with other physical processes in the climate system.

https://climatedataguide.ucar.edu/climate-data/nasas-merra2-reanalysis

Mudanças climáticas

“A mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo. Seus impactos, que afetam desde a produção de alimentos até o aumento do nível do mar – aumentando o risco de inundações catastróficas – têm desestabilizado as sociedades e o meio ambiente de uma maneira global e sem precedentes.” -ONU

https://nacoesunidas.org/acao/mudanca-climatica/

OUTROS DADOS ALARMANTES

Segundo muitas estimativas, a desertificação afeta pelomenos 135 a 250 milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, algunscientistas argumentam que somente na China o problema da desertificaçãopreocupa mais de 400 milhões de pessoas. As principais áreas do mundo afetadaspela desertificação são a região do Sahel, bem como a África Austral (o desertode Kalahari), a China (o deserto de Gobi) e a América Latina.

Muitas estimativas também mostram que 70% da terra africana já está degradada em algum grau e a degradação da terra afeta pelo menos 485 milhões de pessoas ou sessenta e setenta por cento de toda a população africana. (Nações Unidas.)

Em 2012, por exemplo, proprietários de terras em paísesexportadores de alimentos e países pobres foram duramente atingidos pela seca.Mas são as pessoas nas terras secas, especialmente os pequenos agricultores eos pobres sem terra nas áreas rurais dos países em desenvolvimento queprovavelmente passarão fome e até perderão a vida. As secas prolongadas noChifre da África em 2011 e no Sahel em 2012 resultaram em crise humanitária,deixando milhões com fome e desnutrição, especialmente crianças.

Na última década, 25 países da África enfrentaram escassezdrástica de alimentos como resultado da seca prolongada. A capacidade reduzidade produção de alimentos levou uma população de mais de 200 milhões de pessoasà beira da calamidade. Alguns morreram de fome e, entre os sobreviventes,especialmente crianças e jovens, muitos sofrerão problemas de saúde pelo restode suas vidas.

Fonte: Tiempo Cyber Climate, The Nigerian Voice, Vanguard News

OTHER ALARMING DATA

According to many estimates, desertification affects at least 135 million to 250 million people worldwide. However, some scientists argue that only in China does the problem of desertification concerns more than 400 million people. Primary areas of the world that are affected by desertification are the Sahel region as well as Southern Africa (the Kalahari Desert,) China (the Gobi Desert) and Latin America.

Many estimations also show that 70 percent of African land is already degraded to some degree and land degradation affects at least 485 million people or sixty-seventy percent of the entire African population. (United Nations.)

In 2012, for instance, landholders in food exporting countries and poor countries were hit hard by drought. But it is people in the dry lands, especially small holder farmers and the landless poor in rural areas in the developing world who are likely to go hungry and even lose their lives. The prolonged droughts in the Horn of Africa in 2011 and in the Sahel in 2012 resulted in humanitarian crisis, leaving millions hungry and malnourished, especially children.

Within the last decade, 25 countries in Africa have faceddrastic food shortages as a result of the extended drought. The reducedcapacity for food production has brought a population of over 200 millionpeople to the verge of calamity. Some have died of starvation, and among thesurvivors, especially the children and young people, many will suffer impairedhealth for the rest of their lives.

Source: Tiempo Cyber Climate, The Nigerian Voice, Vanguard News

Para a Visualização dos nossos dados utilizamos o OpenGrADS, um programa open source de fácil acesso, manipulação e visualização dos dados científicos terrestres.

http://opengrads.org/

To visualize our data we used OpenGrADS, an open source, easy to access, manipulate and visualize the earth scientific data.

Desertificação, o impacto silencioso das mudanças climáticas

Entre os danos mais cruéis [ das mudanças climáticas] está a desertificação. É também um dos menos divulgados por ser silencioso e lento o seu processo de degradação do entorno. ...

...No encontro [ Convenção das Nações Unidas para a Luta contra a Desertificação (UNCCD)], um relatório foi apresentado com os seguintes dados:o mundo perde 12 milhões de hectares de terra fértil por ano, equivalente a 33 mil hectares diários, de 30 a 35 vezes mais do que a proporção histórica. Estudos científicos calculam que a superfície terrestre em condições de seca passou de 10% para 15% no começo dos anos 1970, para mais de 30% no início de 2000, e que esses números continuarão aumentando....

... A África é o continente mais afetado. Lá, até 2020, entre 75 milhões e 250 milhões de pessoas poderão ficar expostas a estresse hídrico devido à mudança climática. Asituação é tão grave que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) fez um alerta, há cerca de um mês, para o fato de que “na África austral, afetada pela seca, existe uma corrida contra o tempo para garantir que 23 milhões de pessoas recebam assistência agrícola”. Para evitar que em 2018 dependam da assistência humanitária, são necessários, com urgência, US$ 109 milhões para distribuir sementes e outros insumos e serviços para plantar.

Mas não é preciso ir tão longe para perceber os danos da secura na terra. O Ceará está há cinco anos com falta crônica de chuva e a situação dos 89 açudes do estado é crítica, com menos de 10% da capacidade. A estiagem prolongada também tem feito vítimas nos cafezais do Espírito Santo e mais da metade dos municípios do Piauí estão em regime de emergência por causa do problema. No Acre, sem chuva também há muito tempo, as queimadas estão tomando conta. O risco de incêndio de altas proporções é gravíssimo....

Amelia Gonzalez, 29/08/2016, Globo.com

http://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/desertificacao-o-impacto-mais-silencioso-das-mudancas-climaticas.html

DADOS SOBRE A DESERTIFICAÇÃO

Em 2015, cerca de 500 (380-620) milhões de pessoas viviam em áreas que sofreram desertificação entre as décadas de 1980 e 2000. O maior número de pessoas afetadas está no sul e leste da Ásia, na região do Saara, incluindo o norte da África e no Oriente Médio, incluindo a península arábica. Outras regiões de terras secas também sofreram desertificação.

A desertificação amplifica o aquecimento global através da liberação de CO2 associada à diminuição da cobertura vegetal. Essa diminuição da cobertura vegetal tende a aumentar o albedo local, levando ao resfriamento da superfície.

Formas extremas de desertificação podem levar à completa perda de produtividade da terra, limitando as opções de adaptação ou atingindo os limites da adaptação.

Fonte: Relatório do IPCC de 2019

DATA ABOUT DESERTIFICATION

In 2015, about 500 (380-620) million people lived within areas which experienced desertification between the 1980s and 2000s. The highest numbers of people affected are in South and East Asia, the circum Sahara region including North Africa, and the Middle East including the Arabian peninsula. Other dryland regions have also experienced desertification.

Desertification amplifies global warming through the release of CO₂ linked with the decrease in vegetation cover. This decrease in vegetation cover tends to increase local albedo, leading to surface cooling.

Extreme forms of desertification can lead to the complete loss of land productivity, limiting adaptation options or reaching the limits to adaptation.

Source: 2019 IPCC Report

A DESERTIFICAÇÃO

O conceito de desertificação supõe processo e, portanto, dinamismo, estando, frequentemente, associado a períodos secos bastante longos, da ordem de décadas.O termo foi utilizado, pioneiramente, em 1949, pelo engenheiro francês A. Aubreville, também um estudioso do meio natural, para designar áreas em vias de degradação na África tropical, em virtude do mau uso dos recursos. Portanto, desde o início, o termo vem associado à idéia de ação antrópica. (AUBREVILLE, 1949).Em seu trabalho, Aubreville assinala dois efeitos principais da desertificação: A erosão dos solos, seja pelo processo laminar, seja pelo ravinamento, processos que se instalaram como consequências de desmatamento; Agravamento do déficit hídrico dos solos, também em virtude da maior exposição dos mesmos à radiação solar e à ação dos ventos secos.A desertificação pode ser entendida, preliminarmente, como um conjunto de fenômenos que conduz determinadas áreas a se transformarem em desertos ou a eles se assemelham.

The concept of desertification presupposes process and therefore dynamism, it is often associated with fairly long dry spells in order of decades. The term was pioneered in 1949 by the French engineer A. Aubreville who was also an environmental scholar, to designate areas of degradation in tropical Africa due to misuse of resources. Therefore, from the beginning, the term has been associated with the idea of anthropic action. (AUBREVILLE, 1949). In his work, Aubreville points out two main effects of desertification: Soil erosion, either by laminar process or by ravine, processes that have settled as a consequence of deforestation; Worsening of the water deficit of the soil, also due to their greater exposure to solar radiation and the action of dry winds. Desertification can be understood, preliminarily, as a set of phenomena that lead certain areas to become deserts or to them. resemble each other.

AUBREVILLE, A . Climats, forêts et desértification de l´Afrique Tropicale. Paris: Société d´Editions Géographiques, Maritimes et Coloniales, 1949.

O EMBASAMENTO TEÓRICO DE NOSSA IDEia

O Albedo

Fração de radiação solar refletida por uma superfície ou objeto, expressa em porcentagem. O albedo das superfícies pode ser alto ou baixo, variando de acordo com as características dessa superfície. Dessa forma é possível classificar regiões a partir da comparação de seus níveis de albedo.

https://ipam.org.br/glossario/albedo/

The Albedo

Fraction of the solar radiation reflected by a surface or object, expressed as a percentage. The Surface albedos can be high or low, varying accordingly the surface characteristics.By this ways is possible to classify regions comparing their level of albedo.

https://ipam.org.br/glossario/albedo/

Qual o nosso desafio e porque o adotamos?

Nosso desafio é Rise to Resiliance. No nosso projeto focamos na identificação e classificação de áreas em processo de desertificação que possuem densidade populacional significativa. Assim a partir da análise conjunta desses dados objetivamos oferecer uma base de priorização para promoção de ações de recuperação e manejo da vegetação, afim de otimizar processos como infiltração de água no solo e promover um melhor armazenamento e consequente disponibilidade de água na região. Esse tema vem de encontro com o um dos maiores desafios para a humanidade nos próximos séculos, lidar com problemas associados às mudanças climáticas e assegurar melhores condições de vida para as pessoas em face desses problemas.

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What is our challenge and why did we adopt it?

Our challenge is “rise to resilience”. Our project focuses on identifying and classifying areas of desertification that have significant population density. Thus, based on the joint analysis of this data, we aim to provide a prioritization basis for promoting vegetation recovery and conservation actions, as well as optimizing processes such as water infiltration into the soil and promoting better storage and consequent water availability in the region. This theme is relevant in light of the biggest humanity challenges in the coming centuries, to deal with problems associated with climate change and ensure better living conditions for people facing these problems.